d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
10,espero
terça-feira, 21 de abril de 2009 ( 13:34 )
~ e começam as divagações
Estava completamente preenchido por pânico puro em MEDO. As ondas debatiam-se silenciosamente, dando um ambiente perfeito, não fosse o facto de eu estar ali perdido, SÓ.
Ao longe passavam sombras, gaivotas talvez, mas quem é que quer saber? O Sol carregava em mim o seu calor desértico enquanto o vento me acarinhava de hora a hora.
Estaria eu ali há tanto tempo?
Estava perdido, num espaço sem hipóteses de voltar para trás, o trilho é inexistente, tal como a companhia.
A linha, a que chamam de 'horizonte', rodeava-me sem interrupções, como que se delimitasse os limites da jaula em que me prendi. O ar, apesar de muito, parecia estar tão perto do fim, tal como eu.
Mas em pouco tempo - não sei dizer quanto - de tão delirado que estava, comecei a dialogar para mim mesmo, sem me aperceber que era uma alucinação.
'Porque não ouves o que dizes?', gritava a voz. 'Sempre a aconselhar, mas quando se toca a ti, ficas surdo à tua própria voz!'
Seria verdade? Não tinha argumentos contra.
'Estou só.' Sussurrei. 'Ninguém está mais só do que eu, ninguém se encontra tão desesperadamente como eu à espera da dita salvação, do bote de resgate que me levará de novo à praia, ao esporão, para que eu possa me atirar vezes sem conta até me convencer a mim mesmo de que me arrependerei.' - irei mesmo me arrepender? - 'Ninguém espera, toda a gente corre'
E de tão DESESPERADO que estive, não reparei na criatura que me olhava a meu lado. Seria gaivota? Era demasiado grande, uma sombra demasiado grande no canto do meu olho se erguia, não poderia ser.
Rodei a cabeça em direcção ao ser e reparei que no tempo todo que ali estive, a queixar-me de lamurias e coisas tal, não estava SÓ. Uma outra 'infeliz' como eu, encontrava-se ao meu lado tão espantada em ver-me como eu a ela. Pergunto-me, será que estivemos ali os dois sem sequer notar na insignificância do outro? A queixar de solidão, à espera do resgate que não virá, sem desviar um olhar que seja?
Sorri e olhei em frente, afinal, não estava SÓ! (apenas fui cego)
~ E'le
three
two
one
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elaele
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happiness is a source of life
não renovável
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~
can't take my eyes of you