d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(1) Na Excepção
quinta-feira, 23 de abril de 2009 ( 21:39 )
Estávamos os dois perdidos no mesmo lugar, ali, naquele fim-de-mundo, naquela mentira que albergava os corpos mortos sem vida antes da sua última viagem. A única viagem que fazemos sem respirar, a única viagem em que não sonhamos, a viajem do ‘meio’ para a terra.
Ela parecia-me ainda pior do que eu, devastada pela dor que emanava de todos os lados, que nos sufocava a ambos mas que a ela paralisava.
Sabia que estava à distância de um braço mas, eu sou fraco, sou pequeno e mediocremente humano, tão fraco que jamais suportaria o peso da mentira que ela tentava erguer por entre os vivos.
De repente o choro encheu o vácuo que se instalara, o som foi mais acolhedor aos meus ouvidos do que haveria ter sido mas, eu sentia-me tão mal que as lágrimas dela me acalentaram a esperança e impediram-me de mergulhar no abismo.
Ela continuava ali, estacada, congelada eternamente sem coração, parecia morta, petrificada pela verdade que lhe trespassara os olhos num relâmpago fugaz.
Teria ela caído no abismo que eu evitara?
E um coração bateu. Estava viva, tão viva quanto eu.
Senti-me forte, guerreiro, capaz; afinal, tudo podia valer a pena.
Ela, o Ele
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elaele
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