d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(3) Um caso aparte - Fruto Proibido
quinta-feira, 23 de abril de 2009 ( 22:35 )
A sua voz fez-se ouvir pela primeira vez nos meus ouvidos, estaria eu a alucinar?
Olhei para o público mas tal como esperado, tinha toda a gente saído sem aplaudir, e pelos vistos o espectáculo era tão MAU que saíram antes dele acabar.
(...)
Só aí, ignorei todo o motivo da minha presença ali e relembrei todos os meus passos desde que ali chegara, ou, mais propriamente, desde que a verdade chegara a mim.
Como fora eu capaz de desabafar assim, sem controlo, em cima de um estranho? Pior, ele não era um estranho - pois se o fosse, a preocupação não seria tanta. - ele era 'Ele', o dono do sentimento platónico que urge em mim sem qualquer controlo , mas que não passa disso: 'platonismo'.
Tentei assimilar as palavras que me proferiu. - Recuso-me a descrever a sua beleza, pois para mim, vítima de tal sentimento, não me é possível fazê-lo. E perdida nos meus pensamentos, ainda de cara molhada - e provavelmente também vermelha - senti os seus tão desejosos lábios tocarem os meus. Foi impossivelmente mágico e delicioso, mas porque se atirou ele assim? Que direito tinha ele? Hipnotizada pelo seu feitiço, tentei afastar-me e largar-me dos seus confortáveis braços, erguer a mão, destemida, e dar-lhe uma chapada bem forte pela ousadia.
O problema era: 'os pensamentos deixaram de controlar o corpo'.
Os meus lábios ficaram agarrados aos seus, como se provasse o fruto proibido, os seus braços continuavam a envolver-me - tal como os meus o envolviam a ele - e quando a minha mão se fez mostrar para o agredir, chegou de uma forma mais subtil e carinhosa do que eu comandara.
Estava errado! Tudo estava errado! Eu - por inúmeras razões; ele - por não passar de uma paixão platónica que sobrevive perfeitamente bem à distância; e até o momento. Contado, quem acreditaria? (alguém com muitos medicamentos, talvez)
Divaguei por mais um bom bocado. - provavelmente o beijo não durou tanto como penso. - Estaria eu vulnerável ao ponto de me oferecer assim? E seria ele cruel o suficiente para se aproveitar de mim neste lastimável estado?
Encostei a minha cabeça ao seu peito, e tentei ouvir o seu coração, a sua respiração; para confirmar que tudo era real.
Sentia-me bem, e na altura, isso era a única coisa que importava.
~ E'le (que faz de Ela)
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