d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(1) Um caso aparte - Quando Ele e Ela são Ela e Ele
quarta-feira, 22 de abril de 2009 ( 22:21 )
Decidi finalmente levantar-me. As minhas pernas tremiam e a respiração débil ecoava na minha cabeça como quando a assistir um filme de suspense.
As pessoas olhavam-me espantadas, algumas cochichavam comentários umas às outras, e umas outras simplesmente me ignoravam.
Caminhava por entre elas, tapete vermelho, sem paparazis.
Em cima, ao centro da parede, estava a figura escuplida do dito cujo que eu nunca acreditei e que penso não acreditar nunca, aliás, não era por ele que estava ali.
Subi os últimos degraus depois do tapete da 'fama' acabar e debrucei-me ligeiramente sobre a caixa que se encontrava a minha frente.
O meu coração não contraiu nem me provocou qualquer sofrimento, pois a pessoa ali deitada já mo havia roubado, deixando-me anestesiada a qualquer dor. Não é justo poderem-me tirar o coração assim, simplesmente não é! Não é justo!
Fiquei especada. Não respirava nem pestanejava, e não ouvia o bater do meu coração, este que já não me pertence.
A minha visão turva rapidamente se clarificou.
A verdade que eu negara a todo o custo até ao momento, chegou da pior maneira possível, e atormentou-me sem qualquer piedade.
As lágrimas escorregaram que nem torneiras pelo meu rosto abaixo até se aposentarem entre as fibras das vestes do corpo ali estendido. Desejei abraça-lo sem pudor, mas estava que nem estátua, o meu corpo recusava-se fortemente a mover-se sequer um milímetro.
Senti um ligeiro toque no meu ombro que quebrou o gelo em que estava presa, libertando-me dos braços de medo que me envolviam antes.
Sem sequer erguer a cabeça, virei-me para a criatura que me libertou da prisão e agarrei-me com toda a minha pouca força, (duvido que se possa chamar 'abraço'), ao tronco do ser que me recebeu calorosamente. Chorei alto e enraivecida, apertei-o novamente até ficar sem forças - como se a culpa fosse dele.
Ainda não satisfeita do desabafo, ergui agora a cabeça para o rosto que me admirava pavidamente. Como saberia ele do sucedido? Como saberia ele onde e como entrar na altura perfeita e no momento exacto? E mesmo que lhe dissessem, porque estaria ele ali?
O meu coração bateu, afinal, ele nunca havia saído do meu peito.
~ E'le (que faz de Ela)
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~
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