d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
Half – The Final Goodbye (Rimas mal Feitas)
quarta-feira, 27 de maio de 2009 ( 21:45 )

With an horrible calligraphy
I write my final words
It’s not a Goodbye
Because there’s nothing good.
A solidão, minha fiel amiga que nunca fugiu de mim
E o meu sonho que tive de prender em mil correntes
São agora a minha despedida a todos os culpados
Das minhas tormentas.
The pain has no longer effect in me
My heart is already crushed
It fell in the floor broken in two thousand pieces
Wet in flames, turning to ashes.
O pó cremado voará
Levando todas as memórias que serão esquecidas
E apenas duas lágrimas serão derramadas
Uma pela solidão, uma pela minha mão; pois estas são as minhas amigas.
My heart will bless me
My body will fly
Where’s the bad thing?
Life is a disease, solution: die!
I accept.
I’m no longer looking for help
The only thing I’m waiting now
It’s the dead, her-self.
Terça, 19 de Maio de 2009
Gustavo Rodrigues Teixeira
I write my final words
It’s not a Goodbye
Because there’s nothing good.
A solidão, minha fiel amiga que nunca fugiu de mim
E o meu sonho que tive de prender em mil correntes
São agora a minha despedida a todos os culpados
Das minhas tormentas.
The pain has no longer effect in me
My heart is already crushed
It fell in the floor broken in two thousand pieces
Wet in flames, turning to ashes.
O pó cremado voará
Levando todas as memórias que serão esquecidas
E apenas duas lágrimas serão derramadas
Uma pela solidão, uma pela minha mão; pois estas são as minhas amigas.
My heart will bless me
My body will fly
Where’s the bad thing?
Life is a disease, solution: die!
I accept.
I’m no longer looking for help
The only thing I’m waiting now
It’s the dead, her-self.
Terça, 19 de Maio de 2009
Gustavo Rodrigues Teixeira
Texto (pouco) inteligente.
( 20:22 )
Conheço-te? É claro que não te conheço. Nunca fui a tua melhor amiga, nunca cheguei nem perto de te conhecer. Conhecer bem.
Não, não vou deixar de escrever aqui. Não quero deixar de escrever aqui. Este blogue, esta ponte entre dois universos distintos deve ter sido uma das melhores ideias que eu já tive, um momento de iluminação. És tu, é este sitio que me obriga a escrever quando me chateio com a caneta, com o papel, com as palvras, comigo.
E, sabes que mais?
Não penso deixar de falar contigo, não planeio que isso aconteça, só temo que seja o inevitavel.
14 anos, 4 meses e mais uns dias por agora. É impressionante, mas quero mesmo que a contagem continue.
(não vou deixar de te chatear, gosto demasiado de ti para deixar que te afundes em ti próprio e, não Não és um caso perdido)
Texto inteli_gente
terça-feira, 26 de maio de 2009 ( 22:17 )
'Um dia morreremos, provavelmente daqui a um mês o nosso contacto cessará e nunca mais vais ouvir falar do meu nome' disseste tu.
Com isto queres dizer que também deixarás de escrever aqui?
E acrescentas-te: 'Foram 14 anos e 4 meses e, resta dizer, obrigada.'
Quem tem de agradecer aqui não és tu. Sou eu. Fizeste-me por várias vezes acreditar que não sou um caso perdido. Eu bem tento mentalizar-me que não há casos perdidos, mas tu conheces-me, sabes como é que a minha mente se responde a si própria. (eu sou um caso perdido, é essa a verdade)
Pois digo-te eu. O que me resta dizer, além de 'não te atrevas a deixar de escrever, nem que seja uma vez por mês, semana; um grande Obrigado. (nunca me esquecerei de ti, mas também não esperes que te diga mais do que um Olá, pois sei que tu vais estar diferente, aliás, ambos vamos estar diferentes e tal como também disseste, não haverá aquele àvontade de sempre)
~ E'le
(9) Um caso aparte - Não desapareci, apenas caí no chão.
domingo, 24 de maio de 2009 ( 20:09 )
- Hey, como é que te chamas, afinal de contas? – ignorei.
Apesar de a minha vontade ser imensa, de saber o seu nome, era melhor assim. E tal como eu não saberia o dele, ele também não saberia o meu. Talvez nunca mais precisasse dele; talvez nunca mais precisasse do seu olhar ou do seu toque para me fazer sobreviver. Talvez…
Ora essa; claro que eu precisaria dele. Sempre!
Abrandei o passo, não sabia se ele me olhava ou se já tinha ido embora; o orvalho que antes me disfarçara as lágrimas, transformou-se numa chuva de martelos brancos, transparentes.
Não podia voltar para trás, era errado; mas então como seria eu capaz de suportar tamanha dor? Sentia o meu corpo balançar pela força de duas mãos que empurravam em sentido contrário. Não aguentaria por muito mais tempo, uma teria de ceder ou o meu corpo se esmagaria em mil e cinco pedaços de escuridão, porque de luz eu não tinha nada.
Caí na lama, terra em poças, suja como o meu desejo, mas também como a minha determinação em contrariar. Virei-me de costas para o chão e olhei o céu a custo. Desisti de o tentar fitar, e fechei os olhos. Queria acordar, nem me importava acordar apenas naquela manhã, o funeral podia ser verdade, mas a carta tinha de ser um sonho – ou melhor: um pesadelo.
Nada aconteceu, a chuva não parou e eu não acordei. Desejei que me abanassem, que me levassem para a realidade, não aquela que eu vivia no momento.
Tocaram-me. Abri os olhos num espasmo ansioso e precipitado.
Continuava enterrada na lama.
Sem saber porquê sorri, estava escondida do mundo.
~ E'le
(8) - Na Excepção
( 14:49 )
Encosto-me à ombreira da porta de saída e olho para ela. Consigo vê-la a chorar, acalentada pela ilusão de que o orvalho lhe esconde as lágrimas, completamente perdida. É impressionante, conheço-a há tão pouco tempo e de cada vez que estive com ela não estava bem. Dá sempre a sensação de que vai cair desfalecida a qualquer instante.
Começo a caminhar lentamente, passos pequenos - não quero chegar lá depressa demais, quanto mais tempo adiar os olhos dela, melhor.
Ela é realmente bonita, linda. Os cabelos castanhos dourados caiem-lhe pelas costas em ondulações doces e delicadas, os olhos amendoados castanho chocolates espelham uma ingenuidade pura, a pele é cor de âmbar, a boca parece uma rosa despojada - pequena, desenhada, gentil. Linda.
Quando me aproximo ela sente a minha chegada, pende a cabeça ainda mais para baixo e deixa os cabelos penderem numa dança serpenteante com o vento. A única coisa que a agarra ali são os cadeados do baloiço, a segurança e o incerto, tudo na mesma invenção.
Ponho-me de cócoras, afago-lhe o rosto com as costas da mão e faço questão que sinta o meu toque. É-me tão preciosa, em tão pouco tempo, mas já me é tão valiosa!
- Desculpa-me, por favor. Quem me dera que as coisas não tivessem de ser assim, tu não tens noção do quanto é que me custa deixar-te ir sem mais nem menos.
- Não vale de nada chatear-me, faz o que quiseres. Mas, sinceramente, se calhar o melhor é mesmo... pronto, primos.
Exacto, nem poderia de ser de qualquer outra forma, aliás, era precisamente isto que eu queria, que ela se fosse embora. Então, porque é que não me sinto minimamente feliz?
O Outono está em alta, o vermelho, o laranja e o castanho estão espalhados por toda a parte, para o onde quer que olhe a melancolia está presente. O Outono sempre foi a minha estação preferida, os tons remetem-me para a vida, para uma reflexão extensa, para a melancolia e a felicidade completa e, claro, para todos os comentários que o meu melhor amigo faz sobre quanto sou lamechas.
Perdi-me totalmente nas folhas, nas secas, nas vivas, em todas, e quando reparei ela já se estava a ir embora. Estava quase a perdê-la e não havia nada que pudesse fazer, afinal de contas, eu tinha escolhido.
E de repente lembrei-me de algo muito importante, super importante.
- Hey, como é que te chamas, afinal de contas?
E a pergunta tornou-se retórica a partir do momento em que não obtive resposta.
E ela desapareceu.
(8) Um caso aparte - Sem Medos
sábado, 23 de maio de 2009 ( 20:21 )
O enorme vácuo que se havia formado no meu coração, que impedia a passagem do sangue e consequentemente a oxigenação do sangue, continuava a forte sentença.
Mas com as suas últimas palavras e com a sua expressão, expressão esta que não percebi, a dor passou para segundo plano e em primeiro estava ele. Como seria capaz de dizer aquilo? A minha cabeça ficou de tal maneira trocada que as tonturas eram inevitáveis.
Eu nunca o iria esquecer, apesar de tudo, o que ajudava a não esquecer. Mas quanto mais pensava, mais consciente da barbaridade ficava. A imundice que antes me trespassara repentinamente, instalou-se agora a oito chaves nas mais profundas cavernas do meu ser oculto.
Ele largou-me a mão e levantou-se, fazendo-me desequilibrar. Agora ia embora? A sua expressão mudou completamente desde que o vira. Por momentos desejei conseguir entrar na sua mente e saber o que é que ele realmente queria, isto porque eu já não estava tão certa se quereria continuar com ele.
Saiu porta fora e nada disse. Rapidamente me lembrei que o quarto não me pertencia e saí também. Apesar de a casa não ser grande, era o suficiente para eu não saber por onde sair. Após a terceira porta aberta, encontrei a desejada e fui apanhar ar.
Sentei-me no baloiço que pendia à sombra das folhas castanhas neste Outono, no parque ao lado da sua casa; nenhuma criança brincava ali.
Bem tentei não chorar, mas custava mais prendê-lo do que esquecê-lo.
Ele chegou à minha frente; reconhecia-o pelas Converse que tinha calçadas, sempre adorei essas sapatilhas. Tive medo de levantar a cabeça, não queria que me visse chorar, mas o orvalho disfarçara as provas do crime. Já não tinha medo.
~ E'le
(7) - Na Excepção. - Nothing Ever Changes
( 16:19 )
- Não te posso prometer algo que não me sinto capaz de cumprir. Desculpa.
Senti o mundo dela desmurunar-se, mas a verdade é que ás vezes as nossas vontades têm de passar para segundo lugar. Primos. Que barbaridade, como se tinha ela acreditado tão facilmente? Qual é a probabilidade de dois estranhos serem primeiros direitos?
A questão é que era necessário arranjar uma boa desculpa para a casa lhe pertencer a ele e, para não a obrigar a estar ali para sempre.
A vida reserva-nos jogadas matreiras para quando não estamos à espera, de forma a que seja sempre ela quem controla o tabuleiro, para ganhar-mos temos de ser espertos e guardar um trunfo na manga. A vida só se ganha com batota.
Não podia dizer-lhe os motivos que o impeliam em afastá-la quando o que mais quero é tê-la por perto, não podia explicar-lhe o verdadeiro porquê de a casa onde ela vivia me pertencer, não podia - não por enquanto. Por isso, a carta do "avô", a história de eles serem primos era uma simples artimanha para evitar perguntas que não convinham a ninguém.
Desviei o olhar da cara dela, ultimamente os pensamentos assaltam-me vezes demais, as dúvidas usurpam a razão do meu corpo e tenho de fazer um esforço enorme para ser consciente e não me deixar levar pelo instinto.
É altura de aceitar que nem tudo é como quero, bem sei. Largo-lhe a mão e venho-me embora. A verdade nem sempre tem lugar para agir.
p.s. mais uma reviravolta, não gostei da ideia xD gosto mais assim.
(7) Um caso aparte - Se te lembras é porque te esqueceste outrora
sexta-feira, 22 de maio de 2009 ( 19:39 )
Fiquei parada durante bastante tempo, sentada a seu lado na sua cama de colcha azul escura.
Não me lembro de respirar nem sequer de pestanejar. É o que eu digo. Notícia boa atrás de notícia boa, e quanto mais tempo passava, ‘melhor’ ficavam elas.
Fixava fortemente as palavras-chave da carta que ele me mostrava, relendo as frases vezes sem conta a tentar detectar algum engano ou erro que provasse a fraude. Não senti sequer o meu coração bater, coisa que nos últimos dias acontecia frequentemente.
- Primos. – sussurrei finalmente. Um arrepio de imundice passou por mim desde a ponto dos dedos dos pés até passar pela garganta, provocando ardor, para acabar no topo na cabeça. Mas não passou disso. Após ter percorrido toda a minha espinha dorsal o sentimento e o desejo continuavam iguais. Fiquei frustrada e chateada comigo própria, não sentir nada para contrariar tal encesto. Como acontecera? Talvez com isto ele quisesse mostrar que não poderia haver nada entre nós e que a sua família, aliás, minha também, não iria aceitar, pois não temos nenhum filho em causa – o que seria bastante preocupante se o tivéssemos.
Não queria que ele fosse embora, nem queria eu ir embora.
- E como vamos ficar? – Determinei convictamente que não iria oferecer-me para continuar a nossa lastimável história, mas se ele assim o quisesse, não seria eu a negar.
- A casa é minha, podem perfeitamente ficar lá. Eu faço o que quiser com ela. – falou num tom perfeitamente adequado para a situação.
Ergui ligeiramente a cabeça, libertando o meu olhar das letras aterrorizadoras e reparei na sua expressão nervosa, como quando um acusado espera a sua sentença de culpado ou inocente.
- Eu estava a falar de nós. – As palavras saíam-me a custo. Eram palavras demasiado grandes que alargavam e arranhavam a garganta para poderem passar.
- Eu sei. – Lamentou-se baixando o olhar.
O barulho do meu coração a bater assustou-me, não estava habituada a ouvi-lo tão alto. Não conseguia perceber, quereria ele continuar com a imoralidade ou aceitar a triste revelação? Se quisesse continuar provavelmente não mostrava a carta, para que eu não soubesse de nada; mas por outro lado ele tinha de o fazer se quisesse que eu continuasse a viver perto dele, e não a cento e cinquenta quilómetros de distância.
O silêncio, maçador como sempre, continuava predominante.
- E então? – Eu estava ansiosa pela resposta. Parecia uma criança à espera do ‘sim’ para ir ao carrossel, mas sem mostrar por fora o que realmente queria. Na minha cabeça, o meu subconsciente gritava: ‘Diz que me amas! Diz que não vais deixar que isto despedace todo o pouco que houve entre nós. Por favor, diz!’
O meu puzzle mental de ideias ganhou uma peça mais, que antes não tinha sido montada por falta de raciocínio. Então era pelo meu avô – quer dizer, nosso – que ele estava no funeral.
- Que achas tu? – Odeio quando fazem isto. Eu à espera da final resposta, a que iria definitivamente mudar o meu ser de viver, e ele a perguntar a minha opinião; opinião essa que eu estava determinado a não a revelar até que percebesse que essas eram as suas intenções.
Não consegui dizer mais nada, ou melhor dizendo, não sabia o que responder.
Deitei-me no seu colo e fechei os olhos com força como se isso afasta-se a verdade que eu jurara para mim mesmo mentira.
- Posso pedir-te uma coisa? – pedi, esquivando-me à pergunta que não queria responder.
- Claro.
- Aconteça o que acontecer, jura que não me esquecerás!
Esquecer é lembrar com muita força.
~ E'le
(6) - Na Excepção - O Tempo Encarrega-se de apagar aquilo que não queremos esquecer.
quinta-feira, 21 de maio de 2009 ( 22:44 )
Correra durante séculos, ou pelo menos era o que lhe parecia, até que ela surgiu vinda do nada numa corrida rápida de encontro aos meus braços. Agarrei-a com força e enterrei a cara nos seus cabelos - coco, quem é que tem o cabelo a cheirar a coco? - ela.
Passei-lhe os dedos pela face lacrimejada e afaguei-lhe a pele gelada num gesto tão carinhoso como egoísta, preciso de olhe tocar, de ter a certeza de que está viva.
- O que é que se passou, mavourneen?
Entre soluços e um choro compulsivo engolido, ela respondeu numa voz trémula:
- É uma longa história e, infelizmente, eu não tenho todo o tempo do mundo.
- O que quer que seja, prometo que se vai resolver. - por muito que as minhas próprias palavras me soassem a mentiras rascas não havia mais nada que conseguisse dizer. Se fosse o fim do mundo diria-lhe que as portas do Paraíso se tinham acabado de abrir para nós passarmos.
Ao fim de algum tempo, depois de ela conseguir dizer três frases seguidas sem arrebentar em choro pelo meio, fiquei a saber de tudo. Ouvi o que ela tinha para me dizer do inicio ao fim sem pestanejar uma única vez, nem por um instante deixei que o medo que me aflorou à garganta, subisse e tomasse controlo da minha mente, nem por um segundo deixei que os meus próprios sentimentos se espalhassem nas portas da alma. Pelo contrário, enquanto ela narrava a sua história, permaneci seguro como um pilar - o apoio de que ela precisava.
Quando ela terminou as palavras já me queimavam a língua há tempo demais e, por isso, tive de falar:
- Quantos quilómetros de distância?
- Uns quantos.
O meu mundo desmoronou-se, caiu. Finalmente encarei a realidade do que ela me estivera a contar, as palavras dela finalmente penetraram a minha cabeça dura e acomodaram-se juntamente com todos os meus outros receios - que nos últimos dias se tinham tornado, sem excepção, relacionados com ela. Perdê-la, perdê-la daquela maneira, perdê-la daquela forma.
- Não podes estar à espera que te deixe ir. - E agora sim, as minhas palavras representam a mais pura das verdades, não consigo imaginar um mundo de sabores sem aquele maravilhoso cheiro a coco impregnado na minha roupa para me fazer lembrar que ainda vale a pena estar vivo.
Ela não disse nada, limitou-se a inclinar a cabeça ligeiramente para o lado - como se para que os cabelos dançassem com o vento.
- Não há qualquer hipótese de ficares? - perguntei, sem realmente querer saber a resposta.
- Não sei, não fiquei para ouvir o resto da história. Só queria fugir, fugir depressa. E tu apareces-te mais uma vez, na altura certa. - disse sorrindo-me abertamente pela primeira vez desde que chegara.
Abracei-a com força, e decidi rapidamente o que tinha a fazer. Fugir é uma ideia demasiado romântica e irreal, e demasiado não plausível.
- Vem comigo, vou-te levar a minha casa. Quero contar-te uma história e explicar-te como é que não vais a lado nenhum.
O cheiro dela veio até mim e atacou-me como um espasmo gigante, cheira a pecado, a promessas, a vontade e a destino. Cheira a ela.
Querido Filho,
Desculpa estar a escrever-te, bem sei que não é o que tu queres e muito menos uma coisa que desejes - isto é, receber uma carta minha.
A questão é que existem algumas coisas que tens de saber e que eu não tenho o direito de te esconder. A tua mãe, é minha prima também, a tua mãe não pode ficar comigo porque a família achou que se tratava de uma relação encestuosa. Quero que percebas que a amei, e amo acima de tudo e que tu és, e sempre serás, a melhor prova daquilo que nós fomos e do quanto nós partilhámos.
Soube que o teu avô morreu, lamento por isso, lamento também por o teres visto menos vezes do que as que merecias e por não teres tido direito aos tão sábios conselhos que ele nos oferecia a todos. No entanto, sinto-me na obrigação de te escrever para te revelar o que o teu avô me fez prometer dizer-te.
O teu avô ofereceu-te uma casa, a casa dela, deixou-ta através do seu melhor amigo - um homem de quem ninguém gostava - legando-a a ele para que pudesse ser tua sem a interferência do teu tio, o que mora lá. Ele queria também que te dissesse que tem uma neta linda - doce como um coco, teimosa como um coco - que precisa de um amigo mas que, se um dia mais tarde te vier a ser mais do que isso, a família não cometerá o mesmo erro e deixar vos-á serem felizes.
Com Amor, muito, Pai.
Peço desculpa pelo Testamento
( 22:26 )
É mesmo necessário EsQuEcEr ? (a'
(6) Um caso aparte - Algo a Perder
( 22:15 )
A dor continuava a devorar-me com a sua maliciosa força e fatalidade.
Eram quê?... Meio-dia e eu sem conseguir dormir, e o tic-tac do relógio era de tal maneira atormentador que rapidamente me levantei ainda despedaçada e me sentei na cozinha onde o barulho dos desenhos animados era a única coisa que se ouvia.
De pequeno-almoço tomado, encostei-me no sofá. O meu corpo doía como se recentemente fosse vítima de um fortíssimo acidente de viação. Cabeça a minha.
Agora os meus pensamentos estavam mais claros, ainda incertos, mas definitivamente mais claros.
O rapaz existia, a única linha túrgida no meu pensamento era apenas o dito morto. Quem fora?
Quanto mais tentava lembrar-me do seu rosto ou do seu nome, mais contraída me sentia e prestes a desaparecer num buraco negro que me engolisse para o nada; o que estranhamente se aliviava quando esse momento era substituído pelo ‘impossível de imaginar’ beijo. Repentinamente, uma enorme vontade de o ver abraçou-me tão forte no desejo, como no medo.
A campainha tocou.
- Ora muito boa tarde menina. O seu pai está em casa? – o seu sorriso colado espantou-me, este que era preenchido diariamente por uma expressão deveras amarga.
- Não. Está a trabalhar, sabe? Há quem trabalhe. – A minha disposição era nula.
- Pois… - deu uma breve espreitadela para o interior da casa e sorriu novamente. Cada milésima de segundo que era preenchido pelo seu malicioso sorriso enojava-me de tal maneira que era capaz de lhe vomitar em cima. – A casa está em muito bom estado. – Não percebi. – Ainda bem… - suspirou e voltou o olhar para mim. Os seus olhos estavam carregados por um olhar profundo e velho e que apesar de distante, me transmitia uma sensação desconfortável. – Entrega isto a teu pai por favor, menina…?
- Assim o farei. – Fechei a porta e voltei para o sofá.
A carta estava aberta, que mal faria uma pequena olhada?
‘Venho por este meio comunicar, devido à triste morte de Hugh Fran, seu pai, que deixou bem claro na compra na casa que aquando da sua morte entregaria a sua habitação para pagar a dívida que ficara pendente ao Representante do Condomínio; que deve abandonar a casa até à próxima quarta-feira, levando apenas, e realço, apenas os seus bens pessoais. Toda a mobília e decoração que já se encontrava na casa, e toda aquela que for requerida pelo Condómino para completar o valor em falta, deverá ser mantida intacta na habitação.
Os meus pêsames pela morte de seu pai.
O Representante do Condomínio:
Ben Grant’
Outra boa notícia. Poderia piorar? Nem pensei mais nisso, para o caso de o maldito destino/sorte se decidir vingar do meu mau-olhado.
Fez-se luz. O corpo por quem no outro dia chorava, era a pessoa que sempre me apoiou e que nunca me julgou pelas minhas acções, abraçando-me sempre que precisava de sentir que existia, brincando sempre que se apercebia da minha frustração.
Telefonei ao meu pai, não aguentaria a espera, precisava de saber. Como se fosse possível ficar mais devastada, a minha mente lutava contra as fortalezas que protegiam o meu corpo, impedindo-a de fugir.
As conclusões chegaram.
Teríamos de ir viver com uns tios (típico) que viviam apenas, disse o meu pai, a cento e cinquenta quilómetros de distância dali, o que implicaria obviamente uma mudança radical de escola e de rotinas; e o prazo acabava numa semana.
Pensava eu que o meu stock de água lacrimal havia esgotado quando as últimas barragens que se haviam escapado do dia anterior, arrebentaram, sem forças para aguentar o forte rio que estava determinado em desaguar no grande e esperado oceano.
Corri, não me lembro bem se desliguei o telefone ou se sequer fechei a porta de casa, mas corri. Desci as escadas e fugi. Sabia perfeitamente que mais tarde iria voltar, não tinha escolha, mas o impulso no exacto momento foi mais forte do que eu. E uma vez porta fora, não havia volta a dar.
Novamente, como se soubesse exactamente como entrar em cena, ali estava ele, ao fundo, parado e sozinho na sua perfeição encantadora. Ainda diz que não tenho razão.
O Desejo obrigou-me a correr, o Medo fechou-me os olhos.
O Desejo levou-me mais longe.
E o Medo acalmou-me; significava que ainda tinha algo para perder.
~ E'le
(5) - Na Excepção.
( 20:04 )
Onde estaria ela?
Queria ao máximo procurá-la mas no entanto sabia que essa não era a opção certa. A vida não oferece oportunidades felizes muitas vezes e, por isso, é preciso aproveita-las quando as encontramos. E tudo o que demora sabe melhor, esperariam os dois e tinha a certeza que a vitória lhe viria a saber a ouro.
- Vem cá a baixo, já! - firme e rude a voz da mãe trespassou as paredes do seu quarto e penetrou no seu cérebro derrubando a sua linha de pensamentos.
- Já vou, já vou. - relutante, levantou-se vagarosamente e foi até à cozinha - O que é que foi?
- O que é que foi? - perguntou-lhe a mãe numa voz autoritária - O que é que não foi diz antes! Tu não fazes nada! Desde aquilo maldito funeral que não fazes nada dentro desta casa.
- Oh mãe tem calma.
Tinham sido sempre só eles os dois, nunca houvera mais ninguém. Nem um pai, nem uma avó, nem um tio, nem mesmo um irmão. A família eram eles os dois e os dois já estavam mais do que habituados às manias um do outro. Neste preciso momento, ele sabia perfeitamente que a mãe estava irritadiça porque algo lhe correra mal no trabalho. Não era habitual resmungar com ele daquela maneira quando a única coisa que ele não tinha feito era pôr a mesa.
- Calma? Eu só vou estar calma quando fores falar com a rapariguinha que te pôs a cabeça nesse estado, ou pensas que eu não sei? Sempre te avisei o que o amor faz às pessoas, ficam loucas, loucas! Percebes? E está-te a acontecer o mesmo! - agora já não a reconhecia, a mulher sorridente e calorosa, compreensiva, a sua melhor amiga, não era aquela pessoa que se agitava à sua frente num frenezim de palavras histéricas.
- Passaste-te. - não era uma afirmação, era um anotamento mental, era uma observação que o deixava tão perlplexo quanto perturbado.
- Não, não me "passei"! Não fales comigo como se fosse da tua idade... Oh filho, tu vais-te magoar tanto!
- Mãe, nem todas as relações têm de ser como a sua e a do pai. Lá por vocês não terem resultado não significa que eu fique condenado ao falhanço e à desilusão!
- Pois não, mas o facto de seres humano faz.
O quê? Nunca a imaginara tão...tão retrógada, tão obtusa, tão cega. Como é que era possivel que acreditasse realmente naquelas palavras?
Depositou-lhe um beijo na cabeça e afasatou-se a passos largos para a porta da rua. Saiu e resolveu ir dar uma volta.
O tempo de espera tinha terminado, já estava mais do que preparado para a envolver nos braços e curar as feridas.
Mentira, é dizer que o amor é impossivel. (lá por não o termos não quer dizer que os outros não o possam ter)
ELA!
Não.
quarta-feira, 20 de maio de 2009 ( 23:47 )
Não, não percebi nada. Como sempre.
Desculpa, desculpa-me por tudo o que eu não disse, desculpa-me por tudo o que eu não fiz. Obrigado por todos os toques que me ofereces-te.
Podes-me apresentar o Gustavo?
sábado, 16 de maio de 2009 ( 23:49 )
Um jogo .
Percebeste ?
Não mereço resposta ?
sexta-feira, 15 de maio de 2009 ( 22:16 )
~
E mais uma vez
quinta-feira, 14 de maio de 2009 ( 21:41 )
E mais uma vez. - para juntar a rodas as outras, tantas que já perdi a conta.
Escrevi com o impulso do momento, letra apressada - se a altura passasse, o papel não faria sentido. Acabei, dobrei-o, e estendi-me em frente para a distância entre mim e ele não ser tanta.
Aí parei. Revi novamente o que escrevera no bilhete e questionei-me se ainda valeria a pena mandar-lhe.
Qual seria a sua reacção? Faria o meu comentário algum sentido?
Bem, ele nunca chegou a sabê-lo pois acabei por guardar o pedaço de papel rasgado junto a todos os outros que sofreram a minha sentença de destino inacabado a que recuso por um fim - deitar ao lixo.
Falei para a minha colega do lado mas ela não me ouviu - ou então ignorou-me.
Mania da perseguição?
Aula de Biologia - 4 de Maio de 2009
12.34
~ E'le
Baixei as guardas.
quarta-feira, 13 de maio de 2009 ( 22:49 )
a próxima vez que me vires, dá-me um abraço. imploro-te que me abraces sem que eu tenha de pedir nada. não estou à procura de conforto, nem de confiança, anseio simplesmente pelo toque. pelo contacto, por tudo aquilo que se sente quando alguém nos abraça.
da próxima vez que me vires, dá-me um abraço. não te peço mais do que isso, um abraço chega, até podes desdenhar de mim enquanto estiver nos teus braços, mas por favor, dá-me um abraço.
da próxima vez que me vires, dá-me um abraço. a única coisa de que preciso neste momento é de saber que para ti existo e sou real.
Uma vez, mergulhei numa causa perdida. Abraça-me e salva-me. Por favor. Baixei as guardas.
100 titlo.
( 22:43 )
Não vou responder.
gnid zozhvnmdh-ld. d adl rdh ptd mnz sdmgn ghonsdrdr, e custa sabê-lo, custa imenso.
foi um toque, foi um encontro.
dias-e-dias
( 21:47 )
Existem dias em que as fortalezas se elevam fortes e superiores, e te escondes atrás delas.
Mas também existem uns outros em que apesar das fortalezas continuarem lá, decides dar uma volta pela vila, completamente desprotegida.
Não percebo.
~ E'le
Suicídio
( 21:41 )
Como impedir alguém quando se sofre da mesma vontade?
_
Actualmente, não passa um dia sem que esse sentimento se apodere de mim, normalmente forte mas raramente mais forte que eu, não que seja fácil.
A minha suposta fraca força vem talvez das pessoas que não me deixam ir, mas elas estão a desaparecer e talvez sou demasiado orgulhoso para dizer 'volta'. Sem apoio, o controlo evapora-se como água ao lume. E sem controlo, tenho medo do que possa acontecer.
Não espero resposta.
~ E'le
~
sexta-feira, 8 de maio de 2009 ( 22:10 )
Tu Também.
.
( 17:49 )
Tu és.
Lenda, nem que seja só para um.
quinta-feira, 7 de maio de 2009 ( 23:03 )
Posso ser até a maior desgraça; e até tudo pode ser mentira, mas o que importa é que me fizeste sentir especial.
a mesma coisa |
( 22:29 )
desculpas -.-'
( 22:23 )
Por muitas mais voltas que tente dar às palavras e por mais sentidos inventados que lhes dê, elas não serão o suficientemente forte para o trabalho; e quando finalmente encontro a perfeita, esta foge.
Talvez ao dizer que tens muitos mistérios esteja simplesmente a tentar arranjar uma desculpa para a minha baralhação toda em te tentar perceber. Sim, tens razão, és difícil de lidar; e no meu caso, existem alturas em que penso estar a acompanhar o teu ‘raciocínio’ – digamos assim – e de ti vem um som que me rasga todas as folhas em que escrevi e me arranca toda a lógica – da pouca – que se instalou.
Não é por falta de vontade, mas por vezes não sei, simplesmente não sei.
Que mais dizer?
~ E'le
Intrigas. (-me)
( 22:19 )
É simples.
Intrigas-me por nunca conseguir perceber no que é que estás a pensar - e isso custuma ser relativamente fácil para mim em relação às outras pessoas, são básicas. O teu olhar completamente isolado, retirado num mundo que eu não conheço. O que tu sentes e a maneira como tu ages em relação a isso. A tua personalidade fervilhante tão bipolar quanto possivel para uma pessoa que não sofre da doença. Os teus gestos com certas pessoas que parecem ser super carinhosos mas em que eu detecto mágoa, dor, ressentimento. A maneira como olhas para mim, para os outros, quando falamos contigo, quando te damos importância - como se fosse das maiores prendas do mundo.
Toda a magia que tu encerras dentro de ti, todas as histórias que tu transportas e todo o esplendor que tu consegues fazer brilhar através de uma pessoa ainda tão pequena.
Intrigas-me por seres o que és, não gostares durante a maior parte do tempo e sorrires por achares que é o melhor que consegues. Intriga-me tudo o que tu fazes porque és desconhecido, porque vives rodeado de castelos e aloquetes que te escondem em segredos que eu não conheço, que nunca me contaram. Intrigas-me por seres para mim mais uma lenda do que realidade e, principalmente, porque te pareces imenso com o que vejo no espelho. (para além daquilo que o corpo mostra)
1º temos de parar de escrever 'tá' na janela do msn.
( 22:12 )
e depois, não faço a minima ideia.
:$
Intrigante ?
( 22:08 )
Inútil sim, devo ser.
Das fortalezas agora apenas sobra areia baixa e das armas derretidas fiz qualquer coisa de metal; os soldados planeiam novos herdeiros e os cavalos estão a ficar preguiçosos. Apenas o líder do exército não tem planos.
Como começar?
~ E'le
Bandeirinha Branca.
( 22:04 )
Deve ter sido das melhores propostas que me fizeram. E espero, também uma das mais possiveis.
Vamos tentar, está bem? Esquecer as batalhas por uns meses, deixar os cavalos descansar, mandar os soldados para as mulheres que os esperam preocupadas, lançar a bandeirinha branca!
É que, tanta luta, o constante estado de alerta cansa-me imenso, e ainda é pior quando nenhum dos reinos em redor é meu aliado.
Eu aceito, entrego a bandeirinha branca. Só espero que seja uma aliança de prosperidade, não estou co disposição para perder tempo. Gustavo, és uma pessoa extraordináriamente intrigante. (curiosamente)
# Proposta
( 21:59 )
E que tal baixarmos as guardas e destruir as fortalezas; recuarmos o exército e descarregar-mos as armas?
E que tal utilizarmos os mistérios a favor do sentido? (de maneira a que o outro perceba)
E que tal correr em linha recta em vez de apenas caminhar, para que nenhum de nós possa colocar uma parede em frente do outro?
~ E'le
Herbal Essences.
( 21:53 )
Não sou assim tão complexa, muito menos assim tão intrigante.
Sou simples, muito simples até. Difícil de lidar, por outro lado.
As pessoas perdem-se a meio do caminho, ou porque as minhas ilusões lhes toldam os sentidos ou porque a vontade de seguir o trilho correcto não é tão grande quanto isso. E porque é que vês tanto mistério e mim, que sou mais do que elementar em tudo?
Quanto à parede, não me parece que ela exista!
E, sabes que mais?
Tu também vives rodeado por fortalezas.
E estavas completamente certo em todos os dados que utilizaste.
Não sou Adivinho @
( 21:45 )
Respondendo a uma pergunta que não me fizeste.
Já escreveste em tempos que eras um labirinto em linha recta (do que me lembro), mas que toda a gente se desviava por todos os caminhos errados e becos cheios de armadilhas quando a única coisa necessária era andar em frente. (corrige-me se estou errado).
Ora, eu tentei andar em frente, seguir o caminho e não deixar que nenhuma curva me chegasse à tentação; mas os mistérios que tens em ti, muito maiores do que imaginas e mais do que em qualquer outra pessoa, empurram obrigatoriamente as pessoas pelas curvas, tapando a suposta recta que dita o final.
Pedes para continuar em linha, mas colocas uma parede no meio. Como saberemos que é ilusão?
~ E'le
Para o que der e vier.
( 21:44 )
Tenho dito!
Eu, estou aqui!
Aqui,
( 21:37 )
Peço desculpa pela minha ausência, tenho andado distante, demasiado afastada.
Pensei em escrever em poema, em exprimir-me também em inglês, em... sei lá! Responder-te á altura mas, tal como da última vez, não sei como. Estou esgotada. A única coisa que posso fazer é garantir-te que gritarei contigo o quanto preciso de um amigo e que, se quiseres, serei esse teu amigo. Não há muito mais que te possa oferecer, por muito que queira, por muito que tente.
Por esta altura já nem me lembro bem das ideias que tinha pensado defender, nem sequer daquelas em que falaste e que eu garanto ter concordado contigo, não me lembro. Apagaram-se da minha memória. A única coisa de que tenho a certeza e de que não me consigo esquecer é que, já são muitos anos os que se contam desde que te vi pela primeira vez e, apesar de poucos os meses que se contam em que te tenho visto como um verdadeiro amigo, estou aqui.
~Ela, Gustavo. Desta vez - miraculosamente - foi Ela.
I won't go away ~[you don't let me
quarta-feira, 6 de maio de 2009 ( 22:59 )

Don't leave me here
I'm still waiting for you right now
You said you would come
A promise is a promise
How do you dare to break it? How?
Don’t leave me now
After all my efforts
To come here for you
You already lied to me once
And broke my heart too
Is it possible?
I bagged to come here
But all of them (Gods) said no
I came anyway, I don’t care
I’m out of water, and ‘till you arrive
I won’t go
You know I’ll die
A mermaid out of water can’t survive
Please, hurry!
I'm still waiting for you right now
You said you would come
A promise is a promise
How do you dare to break it? How?
Don’t leave me now
After all my efforts
To come here for you
You already lied to me once
And broke my heart too
Is it possible?
I bagged to come here
But all of them (Gods) said no
I came anyway, I don’t care
I’m out of water, and ‘till you arrive
I won’t go
You know I’ll die
A mermaid out of water can’t survive
Please, hurry!
~ E'le
Tears Never Dry [drop, tling, ping
segunda-feira, 4 de maio de 2009 ( 23:21 )

When everything inside is broken
There’s only air for me to cry
Blood, when I try to speak
Chains, when I try to fly
Everyone is smiling
Blinded from my pain
I want to be free
But my efforts are in vain
I’m hurt, but I’m alive
They don’t let me die
I’m screaming so loud
But as always, they don’t listen
My tears will never dry
What can I do?
I like them, but I hate them
The older I am
The harder it is
There’s only air for me to cry
Blood, when I try to speak
Chains, when I try to fly
Everyone is smiling
Blinded from my pain
I want to be free
But my efforts are in vain
I’m hurt, but I’m alive
They don’t let me die
I’m screaming so loud
But as always, they don’t listen
My tears will never dry
What can I do?
I like them, but I hate them
The older I am
The harder it is
I’m looking for a new best friend.
Can’t anybody hear me?
~ E'xclusivamente d,E'le
(5) Um caso aparte - Demasiados Pormenores
( 18:36 )
Acordei incerta. Teria sido um sonho? O mais provável era isso mesmo, uma ilusão da minha sonhadora mente. Uma morte para um cenário pouco agradável mas decerto engraçado para o inicio de um romance. Só mesmo eu para desencantar isto das minhas ideias inconscientes.
A porta do quarto abre-se eu ainda envolvida nos confortáveis lençóis. Como sabia bem estar livre da agonia que a noite me oferecera, e inocente do que iria acontecer nessa manhã.
- Ela está a dormir. - sussurrou uma voz.
- Mas é melhor perguntar-lhe. - comentou uma outra.
- Sim? - perguntei de voz rouca e arrastada.
- Vais à escola querida? Ou preferes ficar em casa?
- Não estou a perceber.
- Depois de tudo o que aconteceu, é normal que não te sintas com disposição para ires. Que queres fazer tu?
- O que é que aconteceu? - esforcei-me para ouvir uma vez mais as palavras da minha mãe que me afirmava algo desconhecido.
- O funeral.
Aí tudo caiu e se quebrou no chão. Uma escultura de vidro e espelhos tão frágeis quanto o cristal, se despedaçaram cruelmente no chão que a acolheu violentamente. O suposto, que antes pensava não me pertencer, encolheu agora de tal maneira que a morte se tornou algo desejável, suportável.
Nunca houve sonho, nunca houve ilusão. A morte seria a única coisa credível no meio do cenário, isto porque a ideia do rapaz a beijar-me é completamente estúpida, isso é que nunca aconteceria.
- Querida? - Estava ela com uma cara estranha, provavelmente de resposta à minha. - O psicólogo disse que era melhor continuares com o teu dia-a-dia normal.
- Não consigo. - determinei mal um bafo de palavras conseguiu escapar. Os meus pulmões continuavam sem ar, contraídos num pânico que não conseguia evitar.
Ouvi a porta a fechar e olhei o tecto, a dor tirou-me o sono.
Comecei então a questionar tudo o que se passara. Teria sido realmente como me lembrava?
Sabia que pelo menos a morte fora real, mas teria sido da pessoa que eu pensava? Eram demasiados pormenores para eu me lembrar de todos, incluindo o rapaz. Isso sim, intrigava-me. Toda a lembrança era tão real, e... revivida mentalmente. O toque, o cheiro... a minha mente não seria tão 'boa' assim. Não teria assim tantos pormenores.
Quanto mais passava menos pormenores me lembrava. Ou se calhar era a vontade da minha inconsciência.
Por um lado gostaria que fosse verdade, apesar de nem sequer me lembrar do seu nome.
Por outro, tentei arranjar mil e quatro desculpas para negar tudo.
Verdade?
~ E'le [a
(4) Na Excepção - Quando o ponteiro dos segundos está no número 12
sábado, 2 de maio de 2009 ( 12:34 )
Sempre no momento exacto, diz ela. É engraçado como as opiniões podem divergir tanto, como várias pessoas podem ver uma só de maneiras tão diferentes. Engraçado e assustador. É que deixa a dúvida, Qual das opiniões encerra a verdade? Qual das pessoas está a ver melhor? Qual delas é que está a ver realmente?
Todos os outros se queixavam da minha ausência iminente, da minha despreocupação constante – se era assim ou não só eles podiam decidir. Mas ela, ela não. Ela estava ali à sua frente a perguntar-lhe como poderia estar sempre lá nas horas certas, nos momentos oportunos, nas situações necessárias. Ela não o criticava, ela não o julgava, ela agradecia-lhe. Como?
-É engraçado, és a única pessoa que acha isso. Todos os outros me comparam a um fantasma em que nunca ninguém sabe até que ponto pode confiar.
- A sério? Então parece-me que ninguém te tem andado a dar opinião de apareceres, de te mostrares. – Como é que era possível explicar-lhe que quem estava errada era ela quando eu também queria acreditar no que ela estava a dizer? Como é que eu podia reclamar que ela é que não me conhecia suficientemente bem para já ter uma opinião formada quando ela me dizia aquelas palavras de uma maneira tão frágil e tão certa?
-Não sei, não sei mesmo sequer se vale a pena.
Instalou-se um silêncio incomodativo, nenhum de nós disse nada, estava a ficar tarde e eu levei-a a casa. Quando, no final do dia, cheguei ao meu quarto e me deitei finalmente na cama, pude pensar sobre todos os acontecimentos. Era irreal, uma história completamente irreal em que ninguém acreditaria e em que nem eu tinha a certeza de querer acreditar. Até que ponto é que o sonho tinha fugido da realidade desta vez? Estaria já demasiado longe para que eu pudesse voltar a assentar os pés no chão?
Apesar de tudo, eu sabia que tudo o que vivera pertencia à vida, ao Presente, ao real. Por muito me custasse aceitar que desta vez o compromisso tinha vindo à minha porta, que desta vez quem perdera a razão tinha sido eu, que desta vez era eu que estava disposto a dar tudo por um sonho, por uma loucura, eu sabia que era real.
Fechei os olhos e naveguei pelos sonhos que já guardava dentro de mim há anos, depois criei um sonho novo em que eu já não estava sozinho e Ela estava lá para me agarrar a mão.
Tatiana Rocha. New York. 10:28, Espinho. 29 De Abril de 2009
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não renovável
the other's lives are always better
~
can't take my eyes of you