d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(5) - Na Excepção.
quinta-feira, 21 de maio de 2009 ( 20:04 )
Onde estaria ela?
Queria ao máximo procurá-la mas no entanto sabia que essa não era a opção certa. A vida não oferece oportunidades felizes muitas vezes e, por isso, é preciso aproveita-las quando as encontramos. E tudo o que demora sabe melhor, esperariam os dois e tinha a certeza que a vitória lhe viria a saber a ouro.
- Vem cá a baixo, já! - firme e rude a voz da mãe trespassou as paredes do seu quarto e penetrou no seu cérebro derrubando a sua linha de pensamentos.
- Já vou, já vou. - relutante, levantou-se vagarosamente e foi até à cozinha - O que é que foi?
- O que é que foi? - perguntou-lhe a mãe numa voz autoritária - O que é que não foi diz antes! Tu não fazes nada! Desde aquilo maldito funeral que não fazes nada dentro desta casa.
- Oh mãe tem calma.
Tinham sido sempre só eles os dois, nunca houvera mais ninguém. Nem um pai, nem uma avó, nem um tio, nem mesmo um irmão. A família eram eles os dois e os dois já estavam mais do que habituados às manias um do outro. Neste preciso momento, ele sabia perfeitamente que a mãe estava irritadiça porque algo lhe correra mal no trabalho. Não era habitual resmungar com ele daquela maneira quando a única coisa que ele não tinha feito era pôr a mesa.
- Calma? Eu só vou estar calma quando fores falar com a rapariguinha que te pôs a cabeça nesse estado, ou pensas que eu não sei? Sempre te avisei o que o amor faz às pessoas, ficam loucas, loucas! Percebes? E está-te a acontecer o mesmo! - agora já não a reconhecia, a mulher sorridente e calorosa, compreensiva, a sua melhor amiga, não era aquela pessoa que se agitava à sua frente num frenezim de palavras histéricas.
- Passaste-te. - não era uma afirmação, era um anotamento mental, era uma observação que o deixava tão perlplexo quanto perturbado.
- Não, não me "passei"! Não fales comigo como se fosse da tua idade... Oh filho, tu vais-te magoar tanto!
- Mãe, nem todas as relações têm de ser como a sua e a do pai. Lá por vocês não terem resultado não significa que eu fique condenado ao falhanço e à desilusão!
- Pois não, mas o facto de seres humano faz.
O quê? Nunca a imaginara tão...tão retrógada, tão obtusa, tão cega. Como é que era possivel que acreditasse realmente naquelas palavras?
Depositou-lhe um beijo na cabeça e afasatou-se a passos largos para a porta da rua. Saiu e resolveu ir dar uma volta.
O tempo de espera tinha terminado, já estava mais do que preparado para a envolver nos braços e curar as feridas.
Mentira, é dizer que o amor é impossivel. (lá por não o termos não quer dizer que os outros não o possam ter)
ELA!
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