d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(9) - Na Excepção - A vida continua
terça-feira, 2 de junho de 2009 ( 22:15 )
Tear into yourself cuttings on your arm
Heart-a-beatin', tickin' like a bomb
After having seen all that they saw
It's hard to imagine, it's hard to imagine...
Heart-a-beatin', tickin' like a bomb
After having seen all that they saw
It's hard to imagine, it's hard to imagine...
Tenho cinco minutos para me levantar, lavar a cara, e encarar com toda a coragem as consequências das minhas escolhas. Não importa o que vou encontrar quando abrir os olhos e enfrentar a maldita da claridade, não posso é esquecer que tudo o que vir fui eu que criei, fui eu que escolhi ver estas imagens. Foram as minhas escolhas que condicionaram o que quer que aconteça quando abrir os olhos.
Tenho de estar mentalizado, ora porra! Porque é que não consigo aceitar que fui eu quem a mandou embora?
Abro os olhos com calma, não quero de maneira nenhuma ver demasiado rápido se o que se mostrar for mau demais.
Nada. Quem é que eu quero convencer? Não podia estar à espera que ela estivesse inclinada sob o meu corpo com um machado na mão pronto a atacar, é certo que a mim me está a doer como tudo - quase como uma facada constante - mas isso não significa que para ela esteja a ser uma tortura de calibre igual!
Levanto-me da cama com calma, arrasto-me vagarosamente até à janela e abro os cortinados de par em par, preciso da luz, pode ser que ilumine o caminho que vou ter de percorrer ao longo do dia, é que não faço mesmo a mais pequena ideia do que deva fazer a seguir.
- Mãe? - chamo-a cautelosamente, sem fazer muita confusão - só espero não a acordar se estiver a dormir.
- Diz?
- Vais sair de casa?
- É claro! Que pergunta mais idiota! Afinal, o que é que se passa contigo? Eu bem digo que tu não andas bem! - ela depositou em mim um olhar preocupado. Credo, é uma mulher mesmo bonita, agrada a vista, afaga os olhos, enche-me de orgulho reclamando apenas por orgulho em troca.
- Vou saír daqui a bocadinho, tenho de ir tratar do assunto da casa... tu sabes... falar com Ele. - esitei um pouco, bem sei que ela deteste que eu vá falar com Ele sozinho mas, o que tem de set tem muita força.
- Tu é que sabes, a vida é mesmo tua. - encostei os lábios na fonte dela e apertei-a rapidamente contra o meu corpo só para a guardar comigo enquanto estiver fora de casa - preocupa-me não saber dela durante muito tempo - - Gosto imenso de si, Dona Joaquina. Cuida-te mamã. - a minha voz soou mais a uma súplica do que a uma ordem mas a verdade é que quero que ela a entenda como isso mesmo, uma mistura de ambas.
Saio para a rua e caminho um bocadinho, apanho o autocarro, saiu na paragem 3, entro dentro da velha casa guardiã da vanguarda da cidade e peço para falar com Ele.
Ele abre-me a porta cautelosamente, oferece-me um olhar de reconhecimento, deixa-me entrar e permeti-me encarar o ambiente tão familiar que o rodeia desde que me lembro de o conhecer.
- Está tudo bem?
- Fantástico. Senta-te, temos muito que falar. O pai Dela esteve aqui.
Uma corrente de ar repentina acaba de encontrar o meu resguardo e está a gerar a maior confusão dentro de mim, ela, o pai dela? Será que ele descobriu alguma coisa? Não é possivel! Eu tenho sido muito discreto.
Recosto-me na cadeira preparado para ouvir uma longa história. Ela, como sempre, é a personagem principal.
three
two
one
dare
elaele
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não renovável
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~
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