d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(15) Na Excepção
segunda-feira, 6 de julho de 2009 ( 23:59 )
Antigamente as mulheres eram mais sensíveis, quando recebiam flores ligavam a agradecer... mas a evolução tornou tudo diferente, as mulheres já não gostam de dizer palavras bonitas quando galanteadas com flores, gostam de ser elas a dar as flores - trocamos de papeis.
Tenho mais do que fazer do que pensar Nela, não me canso de repetir a mesma ideia, tenho esperança que se interiorize o significado, mas não está a dar muito resultado. Não está mesmo.
Quero-a, quero-a mais do que tudo. Ora porra, vou lutar pelo que quero. Estou farto de ficar sentado, de braços cruzados, de olhos no céu, à espera de um milagre que eu sei que não chegará.
Pego nas minhas coisas, saio do quarto num passo apressado, vou a casa dela. Tem de ser, vou lutar por mim, vou dar-me ao luxo de lutar por mim, pelo que sou, pelo que quero, pela minha vida.
Toco à campainha, tenho o coração a bombear o sangue mais depressa do que o necessário mas não importa, não importa mesmo. Só importa é que ela esteja em casa, que me ouça, que me queira como eu a quero a ela.
Uma voz estranha e apagada fala através do intercomunicador, pergunta-me quem sou e o que quero - as únicas perguntas às quais não tenho resposta. Acabo por responder que gostava de falar com a filha do Senhor Stein, a voz diz-me que ela já vem ter comigo, para eu esperar um pouco. Não pode a voz adivinhar, nem sequer sonhar, que por Ela eu esperaria todo o tempo necessário, esperaria o hoje e o amanhã, o depois de amanhã e o futuro.
Encosto-me ás grades que a protegem na fortaleza em que vive, espero por Ela, tal como prometido, fiel à promessa incompatível com abandono que lhe ofereci um dia.
Começo a ouvir passos distantes, que se transformam em passos mais próximos aos poucos, cada vez mais próximos, a cada segundo tão familiares como nunca.
- Tu.... o que é que queres? - apesar do tom de surpresa magoada na voz dela reparo que está tão nervosa quanto eu, a esperança renasce dentro de mim, todas as partículas do meu corpo se agitam freneticamente.
- Quero falar contigo... é importante, ouves-me? Preciso de uma oportunidade... - tenho receio das minhas próprias palavras, tenho medo de dizer algo que comprometa todos os motivos que me trouxeram até aqui.
- Diz... vamos-nos sentar ali... gostava de te ouvir.
Sento-me no banco ao lado Dela, recosto-me levemente no banco de madeira nada confortável - mas que jamais esquecerei, tenho a certeza - e preparo-me para a maior e mais perigosa conversa da minha vida.
Quero te dizer que te quero. Podia ser tão simples quanto isto, que pena que a vida não deixa - como sempre.
three
two
one
dare
elaele
linhas
look at the time
abril 2009
maio 2009
junho 2009
julho 2009
agosto 2009
setembro 2009
outubro 2009
novembro 2009
dezembro 2009
janeiro 2010
fevereiro 2010
março 2010
abril 2010
maio 2010
junho 2010
julho 2010
agosto 2010
setembro 2010
outubro 2010
dezembro 2010
janeiro 2011
fevereiro 2011
maio 2011
junho 2011
novembro 2011
fevereiro 2012
agosto 2012
novembro 2012
dezembro 2012
janeiro 2013
junho 2013
julho 2013
novembro 2014
dezembro 2014
janeiro 2015
junho 2015
agosto 2016
outubro 2016
novembro 2016
happiness is a source of life
não renovável
the other's lives are always better
~
can't take my eyes of you