d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(15) Um caso aparte - Qualquer dia
segunda-feira, 6 de julho de 2009 ( 00:21 )
Porque mesmo quando tudo corre mal, a vida não pára nem deixa recuperar o fôlego da nossa jogada arriscada - é como Ele diz, os truques é nos salvam no tabuleiro.
Mas e se não houver truques na manga? E se a única solução que nos invade a cabeça seja aquela que todos temem mas que quase ninguém pode afirmar indesejável naqueles ditos momentos, aquele momento porque passo agora.
Primeiro a morte, depois o abandono - após mesmo a certeza dita por Ele próprio que nunca o iria fazer; agora a bebedeira do que se nomeia homem da casa, acompanhada pela 'sempre doente e enxaqueca presente' mãe, que descarrega tudo em mim. O edifício onde nos aprisionam funciona cada vez mais como repelente de alunos e apelente das moscas. Ninguém percebe, ninguém se digna a perceber. Coitados dos meus cabelos e da minha pele, de tantas vezes que ja foram massacrados. E a outra ia-se suicidando pelo namorado, imaginem se fosse o pacote inteiro.
Já implorei por um psicólogo, mas riram-se de mim. Qualquer dia, quando for tarde de mais, se eu não puser o derradeiro ponto final a esta frase mal formada e com o léxico todo trocado, não precisarão mais de psicólogo mas sim de um terapeuta para me ajudar a controlar a raiva.
Isto porque agora deu para eles se queixarem que sou uma má filha, porque não os respeito e que sou mal-educada. Eles deviam era ver os outros. Qualquer dia torno-me como eles, e não estou a brincar, pelo menos parecem felizes nas suas artimanhas aterradoras, e assim talvez me internem quando o resultado de exame ao sangue der positivo e descobrirem as marcas nos pulsos.
É tudo isto que penso, deitada na cama, desesperada pela solução.
Tenho sérias dúvidas quem vencerá esta renhida batalha, se o medo, ou a corajem - isto porque o 'senso' já nao existe na minha vida. Quero fugir, quero realmente desaparecer. Talvez não o suicidio em si - e é o medo a falar - não sei para onde vou. Mas sítios perfeitos e descansados não existem - fala a corajem - qualquer dia acaba o pouco controlo que já me resta.
E ainda pergunta porque choro, será assim tão difícil perceber? Preciso de ajuda antes que seja demasiado tarde, se não, - e outra vez - 'qualquer dia' acontece algo de muito mau.
Qualquer dia deixa de haver qualquer dia.
Tal como tu, sou eu a falar.
three
two
one
dare
elaele
linhas
look at the time
abril 2009
maio 2009
junho 2009
julho 2009
agosto 2009
setembro 2009
outubro 2009
novembro 2009
dezembro 2009
janeiro 2010
fevereiro 2010
março 2010
abril 2010
maio 2010
junho 2010
julho 2010
agosto 2010
setembro 2010
outubro 2010
dezembro 2010
janeiro 2011
fevereiro 2011
maio 2011
junho 2011
novembro 2011
fevereiro 2012
agosto 2012
novembro 2012
dezembro 2012
janeiro 2013
junho 2013
julho 2013
novembro 2014
dezembro 2014
janeiro 2015
junho 2015
agosto 2016
outubro 2016
novembro 2016
happiness is a source of life
não renovável
the other's lives are always better
~
can't take my eyes of you