d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
(16) - Um caso aparte - Pazes
terça-feira, 7 de julho de 2009 ( 00:17 )
Adormeço nas lágrimas vâs que me colaram a cara à almofada, temperadas com baba e ranho sem sal. O dia olha-me novamente de lado, quero lá saber se a mania da perseguição continua assente, mas o sol não está de bom comigo, acorda-me todas as manhãs com o seu belo irradiar que me poem amuada e chateada com a noite mal-passada.
Quero-me levantar, olho para o lado e vejo o outro lado da cama vazio, como faz falta um certo alguém. Não importava quem, naquele momento apenas queria alguém para sentir o seu toque, o seu cheiro pela manhã, nem que fosse de mau-hálito, sempre seria melhor do que o nada.
Ainda esperei que a magia acontecesse, mas nada me esperava - obviamente, nada me espera, a não ser morte.
Devia ser de todos os acontecimentos que a sorte me abandonara por não conseguir cumprir o seu trabalho, deixando-me assim cada vez menos crente nas inocências e infantilidades a que me resta um ano e três dias, três dias para os dezassete.
Continuei deitada, não tinha motivos para me mover, era manhã livre da prisão disfarçada de cultura aborrecida e a zanga continuava forte com o sol, o que em consequência, me impedia de ir ao exterior.
Foi aí que a minha mãe me chamou, estava alguém a chamar por mim lá em baixo. Seria a Mariew a querer animar-me? Hoje não estava com disposição para nada, queria ser invisivel o dia todo, ou melhor, a semana inteira; mas a vida não dá pausas.
Visto algo decente de se sair a rua e lá vou eu de passos arrastados escadas a baixo, mal abro a porta deparo-me com Ele. Estava demasiado sonolenta para me chatear e formolar frases compridas que o mandassem embora.
- Tu... o que queres?
- Quero falar contigo... é importante, ouves-me? Preciso de uma oportunidade...
Oportunidade de quê? Ele não acha que já me quebrou promessas suficientes? - Embora tenha sido só uma, mas uma de demasiada importância. Mesmo assim fiquei curiosa com o que teria ele ainda de me dizer. A opção de voltar ao quarto deixara de ser apelativa.
- Diz... vamos-nos sentar ali... gostava de te ouvir.
Olhei o Sol e desta vez ele me acalmou, fizemos as pazes.
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