d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
história da princesa que não foi cinderela
quinta-feira, 15 de julho de 2010 ( 03:45 )
fiquei a pensar sobre se era suposto ser eu a primeira a vir escrever aqui. não tinha o que dizer. não vim.
hoje tenho. não é muito mas é o que baste para que algumas palavras apareçam sem grandes pressões ou sentimentos de culpa. hoje tenho algo para te dizer, um bocadinho para te contar da minha vida. destes meus novos dias de "meu amor", destes em que o amor continua sem andar por perto. é desta ausência que as minhas palavras te falam.
(se não quiseres ouvir não leias)
foi só mais uma vez. mais uma chegada sem partida certa. mais um fim que acabou sem que lhe conhecesse o cheiro do inicio, as borboletas do primeiro adeus depois do primeiro olá murmurado de lábios encostados.
foi só mais um epilogo a que não me deixaram ler o interlúdio. só mais um. só mais um entre outros quantos. mais um não-felizes-para-sempre, mais um era-uma-vez-um-princepe-encantado-que-não-apareceu.
ainda lhe cheguei a conhecer os passos, os olhos, os traços. se queres saber em lhe cheguei a conhecer os contornos da boca, do sorriso a trajeito, ainda lhe cheguei a conhecer o cheiro e a gargalhada. só não lhe cheugei a conhecer os lábios semi-trincados de minuto a minuto, a pele pálida e enegrecida pelo sol das ruas. só não lhe cheguei a conhecer aquilo que queria ter como meu, para que a mim me pudesse conhecer. não o cheguei a ter-me como sua.
dizem que as desilusões e os desamores nos fazem aprender a não tão cedo voltar a cair no oceano da falta. dizem mal. dizem muito mal. criaturas desventriculadas essas que tanto falam sem sentir (ou saber). as falhas impelem-nos para a perfeição. as derrotas para as tentativas tresloucadas de vitória (mesmo quando o carro é fraco e o percurso longo)
esta espera desmedida pela morte do dragão imortal só me impele a deixar crescer os cabelos que tenho vindo a entrançar. ainda sonho servir de escada para a minha própria salvação - compreendo agora que os cavalos brancos estão extintos e que, os que existem, já estão na quinta da cinderela.
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